O amor de Deus sempre surpreende. O mandamento “amar o próximo como a ti mesmo” (Mt 22,39) significa que devemos tratar os outros com o mesmo cuidado, respeito e compaixão que temos por nós próprios. Porém, justamente porque somos limitados, esse amor fica estrito e débil. Como alguém que não tem amor próprio será capaz de amar seu semelhante? Ou, quais serão os parâmetros que definem um amor verdadeiro?
Existe um velho jargão que diz: “A medida do amor é amar sem medidas”. E onde encontramos isso? Na cruz de Jesus. Ali encontramos o verdadeiro amor, que ultrapassa qualquer medida. Nela encontramos um inocente que dá sua vida pelo próximo. Que aceita aniquilar-se para que o outro viva. É nesse contexto que vemos o aperfeiçoamento do mandamento: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13,34).
Agora o grande balizador é o próprio amor, pois se Deus é amor, e Jesus é Deus, n’Ele encontramos o verdadeiro amor capaz de despojar-se de si mesmo pela vida do próximo. Não é surpreendente?
Pe. Marcos Leandro de Oliveira Paróquia Nossa Senhora do Rosário - Paverama