A centelha da Chama Crioula chegou neste domingo,14, ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, marcando a abertura oficial da Semana Farroupilha 2025. O fogo simbólico foi entregue pelo presidente do MTG, Alessandro Gradaschi, ao vice-governador Gabriel Souza, que acendeu o candeeiro acompanhado da esposa Talise e da filha Dora.
O ato contou com a presença do secretário da Cultura, Eduardo Loureiro, e do patrono dos festejos deste ano, Mário Barboza de Mattos, que aos 100 anos simboliza a longevidade das tradições gaúchas.
Em discurso, Gabriel destacou o encontro de gerações e o caráter atemporal da cultura gaúcha. Loureiro reforçou o compromisso do Estado com o patrimônio imaterial, enquanto Gradaschi ressaltou o papel dos CTGs na preservação da identidade. Mattos emocionou ao afirmar que tradição é também protagonismo da juventude.
Após a solenidade, cavalarianos da 1ª Região Tradicionalista distribuíram a chama a instituições públicas da Capital, encerrando o trajeto no Parque Harmonia, no Acampamento Farroupilha.
Com o tema “Ondas curtas para uma história longa – O centenário de Darcy Fagundes e os 70 anos do Grande Rodeio Coringa”, os festejos de 2025 homenageiam o comunicador e celebram um marco da cultura gaúcha. O patrono escolhido é o engenheiro agrônomo, jornalista, escritor e artista plástico Mário Barboza de Mattos, figura importante desde os primórdios do MTG e primo de Barbosa Lessa, de reconhecidas contribuições à cultura gaúcha.
Chama Crioula
Reconhecida por lei estadual como patrimônio cultural imaterial do Estado e símbolo da cultura regional gaúcha, a primeira Chama Crioula foi acesa em 7 de setembro de 1947, em Porto Alegre, pelo Grupo dos Oito, liderado por Paixão Côrtes.
Originada a partir de uma centelha da Pira da Pátria e mantida em uma Ronda Crioula no Colégio Júlio de Castilhos, a Chama simbolizava a união do Rio Grande do Sul com o Brasil, dando início à tradição de sua guarda durante a Semana Farroupilha.
