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VISÃO DE NEGÓCIO

Reclamar é uma escolha. Aprender também. E só uma delas gera resultado

Opinião de Maria Lúcia Griebeler, psicóloga Alta Performance

04/12/2025 | 15:33

No ambiente de trabalho, e aqui neste momento vou escrever em especial para empresários e líderes, o fim do ano costuma ser intenso. É quando a pressão aumenta, as demandas se acumulam, as metas precisam ser fechadas e os desafios parecem maiores do que a energia disponível. É natural sentir cansaço – o problema é quando o cansaço vira reclamação, e a reclamação vira hábito.

Reclamar é uma escolha, assim como aprender. Ambas afetam o seu dia, mas apenas uma transforma em resultado.

Reclamar mantém você preso ao problema; aprender abre portas para soluções. A diferença está na postura. Enquanto a reclamação paralisa, o aprendizado mobiliza. Enquanto a queixa consome energia, a consciência de aprender realoca energia.

E, para líderes, essa escolha é ainda mais decisiva. A forma como você reage molda a cultura do time e o ritmo do negócio. Times seguem referências – e líderes que reclamam geram equipes que repetem o padrão. Já líderes que aprendem inspiram times que evoluem.

Neste período em que tudo parece urgente, vale a reflexão: como você deseja encerrar o seu ano? Repetindo padrões ou criando novos movimentos? Porque a sua escolha define se o dia termina igual ou melhor do que começou. Se o ano fecha no piloto automático, ou abre espaço para um novo ciclo de consciência, estratégia e crescimento.

Transformação não nasce da queixa; nasce da atitude de crescer. E crescer dói, mas não crescer dói também, o que muda são os resultados. 

Crescer exige coragem para olhar para dentro, revisar comportamentos, recalibrar decisões e planejar com lucidez. Fim de ano não é apenas sobre encerrar ciclos – é sobre decidir como você quer começar o próximo.

Se 2025 foi um ano exaustivo, que 2026 seja um ano inteligente. Menos reatividade, mais intenção. Menos reclamação, mais aprendizado. Menos piloto automático, mais liderança consciente.

A prosperidade que buscamos nos negócios é consequência da prosperidade que cultivamos na nossa forma de liderar. E essa construção começa agora – na escolha diária de aprender ao invés de reclamar.

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