“A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se veem”
(Hb 11,1).
Nós somos um povo marcado pela tradição cristã. Nossos antepassados nos transmitiram a vivência da fé pela experiência comunitária, e pelo espírito de cooperação. Somos gratos, porque foram sábios a partir da fé.
Nos dias atuais enfrentamos grandes transformações culturais geradas por novas tecnologias, mas também desafios que provêm dos conflitos, das guerras, e das consequências da crise climática. E isso tem gerado insegurança, ansiedade, medo e desconfiança no ser humano e na capacidade de boas relações. Tudo isso pode gerar uma paralisia na criatividade do amar.
Precisamos dialogar com as raízes da fé e da nossa cultura. Buscar sabedoria, na fonte: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: ‘Dá- me de beber’, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (Jo 4,10).
Não devemos ter medo dos desafios, nem dos novos contornos culturais. O mundo está mudando, mas o ser humano é o mesmo, ao qual somos chamados a dialogar, a conhecer e a amar.
O Evangelho é a fonte da sabedoria que nos faz resplandecer, como ser humano, gerando novas relações comunitárias, novas formas de cooperação e de solidariedade.
Onde existe comunhão, respeito e cooperação existe também esperança.