O Rio Grande do Sul registrou o primeiro caso importado de Sarampo neste ano. A confirmação se deu pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) na última semana, mas a Secretaria Estadual da Saúde divulgou apenas nessa quarta-feira, 23.
Trata-se de uma mulher de 50 anos, moradora de Porto Alegre. A mulher não possuía comprovação vacinal e havia retornado de viagem dos Estados Unidos há algumas semanas. Ela apresentou febre, dores musculares, cansaço, tosse e coriza no dia 3 de abril. Posteriormente, surgiram manchas avermelhadas no rosto, tórax, abdômen e membros. Foi hospitalizada e depois permaneceu isolada.
Ela relatou ter realizado esquema vacinal completo contra o sarampo, porém não apresentou comprovante. Foram coletadas as amostras clínicas, com envio ao Lacen/RS e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com resultados reagentes (positivos) em 17 de abril.
Um alerta epidemiológico foi realizado pelo governo. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre estão em monitoramento dos contatos domiciliares do caso quanto ao surgimento de sintomas e situação vacinal contra o sarampo. Os comunicantes dos locais por onde ocorreu a circulação em período de transmissibilidade, a partir de 31 de março, estão sob monitoramento quanto ao surgimento de sintomas e revisão da situação vacinal contra sarampo, inclusive no voo de retorno ao Rio Grande do Sul.
Vacinação
Todas as pessoas com idade entre 12 meses e 59 anos têm indicação para serem vacinadas contra o sarampo. Adolescentes e adultos não vacinados ou com esquema incompleto devem iniciar ou completar o esquema vacinal de acordo com a situação encontrada, respeitando as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. São duas as vacinas disponíveis para proteção contra o sarampo: vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).
Série Histórica (2010-2025)
- 2025: 1 caso importado
- 2024: 1 caso importado
- 2021-2023: sem casos registrados
- 2020: 37 casos
- 2019: 101 casos
- 2018: 47 casos
- 2012-2017: sem casos registrados
- 2011: 8 casos
- 2010: 7 casos