A alimentação depende muito do “gosto” de cada pessoa. Mas, maus hábitos também podem ser herdados nessa área. A correria dos tempos modernos deixa suas marcas na estrutura familiar. Parece faltar tempo para dar mais atenção para essa questão básica da alimentação. O cardápio nosso de cada dia vai ficando cada vez mais pobre de qualidade. A comida “fast food” (preparada e servida rapidamente) vai tomando conta dos espaços que cedemos por comodismo ou desinformação. As consequências são sentidas mais tarde, talvez muito tarde. Por isso, vale o esforço de insistir num bom cardápio diário.
Para uma vida digna e saudável, alimentar apenas o estômago não é suficiente. Sentimos fome e sede de tantas outras coisas mais… “O ser humano não vive só de pão”, lembra Jesus no Evangelho de Lucas 4.4. Essa é uma verdade antiga e inquestionável. Além do estômago, necessitamos preencher melhor, alimentar o nosso coração e a nossa mente também.
Vivemos, além da comida e bebida, de carinho, atenção, cuidado, lazer, alegria, fé, esperança, amor e tantas outras coisas mais. Procuramos conhecimento para dar sentido à vida. Se não damos atenção para esse aspecto da nossa existência, corremos o risco de sofrer de desnutrição psicológica, emocional e espiritual. De nada nos adiantará uma barriga cheia se não tivermos um coração que sabe amar e uma mente que sabe pensar, especialmente em favor do próximo e não apenas em favor de si mesmo. Nossa cesta básica da vida deve ser mais do que apenas comida e bebida em seu sentido material.
É dentro desse contexto que as palavras de Jesus fazem sentido: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6.35) Suas palavras e suas ações são fonte de vida plena e com sentido. Para o cristão, elas fazem parte do seu cardápio de cada dia.