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Política

Senado aprova aumento de deputados a partir de 2027

Estados como Santa Catarina e Paraná estão entre os beneficiados com a mudança. Texto prevê acréscimo de 18 cadeiras no parlamento federal

Por: Alexandre Miorim

26/06/2025 | 08:40
Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação
Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

O Senado aprovou, na noite dessa quarta-feira, 25, a proposta de aumento do número de deputados federais a partir de 2027, de 513 para 531.  O texto recebeu 41 votos favoráveis, o mínimo necessário, e 33 contrários.  Estima-se que o impacto aos cofres públicos seja de, pelo menos, R$ 380 milhões durante os quatro anos de mandato.

Conforme o projeto, a criação e a manutenção das novas vagas não poderá poderá aumentar as despesas totais da Câmara entre 2027 e 2030.  Como houve alterações, deverá voltar para análise dos parlamentares, que terão de aprovar a mudança até o fim deste mês.  As vagas deverão ser distribuídas entre Amazonas, Pará, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

Mudança

O acréscimo de cadeiras na Câmara dos Deputados parte de uma exigência feita ainda em 2023 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, a Corte determinou que o Congresso vote uma lei, até o dia 30 de junho deste ano, para redistribuir a representação parlamentar proporcionalmente à população em cada Estado.

Esta medida atende ao texto da Constituição, o qual estabelece que a quantidade de vagas de deputados seja ajustado antes de cada pleito, a fim de “nenhuma das unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta deputados”. A última atualização ocorreu em 1993.

Isso porque a Constituição determina que o número de vagas de deputados seja ajustado antes de cada eleição “para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta deputados”. A última atualização foi em 1993.

Na ocasião, os deputados não quiseram reduzir o número de parlamentares de algumas unidades da Federação seguindo o critério proporcional. Se essa regra fosse seguida, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul poderiam perder cadeiras.

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