5 de julho de 2025
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Fórum Técnico

Federasul reúne lideranças políticas e empresariais para debater concessão das rodovias

Evento no Palácio do Comércio deverá reunir deputados, lideranças regionais e representantes do setor empresarial ao longo desta sexta-feira, 27

26/06/2025 | 11:17 Atualização: 26/06/2025 | 11:34
Foto: Sara Ávila
Foto: Sara Ávila

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) promove, nesta sexta-feira, 27, das 9h às 17h, no Palácio do Comércio, um Fórum Técnico para abordar o panorama do Bloco 2 do plano de concessão das rodovias. 

Idealizado, principalmente, por conta da insatisfação de lideranças do Vale do Taquari com a proposta  do Estado, o evento deverá contar também com a presença de deputados estaduais e federais, bem como representantes do setor produtivo.  

Conforme a entidade, a modelagem e o valor cobrado pelo quilômetro rodado são alguns dos tópicos centrais. O objetivo é estabelecer um diálogo para que se chegue ao comum acordo e, ao mesmo, o cronograma previsto pelo Piratini seja ajustado.  Entende-se que, dada a complexidade, o projeto deve ser discutido ao máximo, especialmente por se tratar de uma concessão de 30 anos.  

Um dos pontos do Fórum Técnico deverá ser a apresentação, pelo grupo técnico da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), do estudo detalhado sobre o fluxo de veículos em sete pontos de rodovias do Bloco 2, entre elas a RSC-453, entre Estrela e Teutônia. O levantamento foi realizado com o intuito de embasar o debate referente ao número de veículos diários e estimar de forma mais precisa o quanto o Estado vai arrecadar com o sistema de pedágio free flow. 

Protocolo no TCE

Mesmo com as críticas e mobilização para revisões no projeto, o governador Eduardo Leite manteve o cronograma anunciado no dia 9 de junho. Pouco mais de uma semana depois, a nova proposta foi protocolada no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O próximo passo deverá ser a publicação do edital da concessão, marcado para julho. Entre outubro e novembro, o leilão. 

Em entrevista ao jornal Correio do Povo no começo da semana, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, afirmou que o Estado segue “aberto a contribuições que ofereçam melhorias da malha a longo prazo, mas não à contrariedade sem solução sustentável”.

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