Na segunda-feira, após o domingo de Páscoa, o mundo foi surpreendido com a morte do Papa Francisco. Para os cristãos e, em especial, para os católicos foi um momento triste. As pessoas se perguntavam: e agora, como será o perfil do próximo papa? Que nome irá escolher?
Passada toda a celebração de exéquias do Papa Francisco e feita a escolha do novo papa com o nome de Leão, podemos acompanhar nas redes sociais uma intensa busca sobre como se tornar cristão.
Nos primeiros tempos da Igreja, podemos ler nos Atos dos Apóstolos, o número de cristãos crescia de maneira extraordinária pelo testemunho dos cristãos. E hoje? Hoje, percebemos que existem pessoas que buscam de maneira muito profunda e sincera viver sua vida de maneira cristã, mas também há pessoas que aderem a Cristo pelos mais diversos interesses.
O que nos diferencia das outras religiões? O essencial da fé cristã diante das outras religiões é o próprio Cristo. Aderir a Ele e seguir fielmente a sua pessoa. Bem antes de crer num conjunto de verdades, seguir determinadas leis, a fé cristã consiste em crer numa pessoa: Jesus Cristo. A Bíblia, os mandamentos e demais códigos que regem e orientam nossa fé, devem encontrar em Cristo o seu cumprimento e sentido. Somente a partir desta fé em sua pessoa o cristão descobre a verdade última a partir da qual procura encontrar o sentido para sua vida.
O cristão conhece também outras ofertas de salvação, mas só de Cristo ressuscitado espera essa salvação. Por isso, quem no meio da crise religiosa deseja saber se continua sendo cristão pergunte-se sinceramente: Creio em Jesus Cristo? Sigo-o? Confio nele?
Não devemos enganar-nos. Precisamos, cada um de nós, colocar-nos, diante de Jesus, deixar-nos olhar diretamente por Ele e ouvir do fundo de nosso ser suas palavras: “Quem sou eu realmente para vós?”