24 de agosto de 2025
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RURAL

Tarde de Campo reúne 60 produtores na Cooperagri

Evento contou com demonstrações de diferentes culturas de inverno e alternativas para coberturas de solo

Por: Marcel Lovato

31/07/2025 | 17:28 Atualização: 31/07/2025 | 17:35
Foto: Marcel Lovato
Foto: Marcel Lovato

Cerca de 60 produtores do Vale e regiões próximas participaram, nesta quinta-feira, 31, de uma tarde de campo promovida pela Cooperagri. As atividades ocorreram na sede da cooperativa, em Linha São Jacó, Teutônia, e contaram com a participação da Emater/RS-Ascar e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), parceiras da iniciativa, Cotripal, Raix BioSoluções e Potencialize Soluções Agrícolas.

O evento contou com a demonstração de diversas variedades das culturas de Outono e Inverno como Trigo, Aveia, azevém importado e coberturas de solo, bem como apresentação de produtos e orientações técnicas em quatro estandes. Para tornar a comunicação mais efetiva, os participantes foram divididos em dois grupos. Em meio às plantações, foi criada a “Trilha da Biodiversidade”, a fim de tornar a experiência mais imersiva.

Evento inédito

 

De acordo com o presidente da Cooperagri, Edson Dahmer, a Emater procurou a cooperativa para propor uma atividade de divulgação. “Nada melhor do que nós demonstrarmos aos produtores. Afinal, no folheto é uma coisa, na prática já é bem diferente”, afirma o dirigente. Esta é a primeira vez que a tarde de campo foi realizada com foco na atual estação.

O chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, Carlos Fries, destacou que o evento vai além de apresentar as variedades. Trata-se de pensar em alternativas de proteção de solo e até mesmo para ampliar as fontes de renda na lavoura. Sobre a participação da Embrapa, o profissional citou o trabalho forte desenvolvido nos últimos anos para multiplicar o uso dos cereais de inverno. Os produtos destacados na Tarde de Campo contam com genética da empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Para o produtor rural, Elpídio Driemeyer, 79, esse tipo de atividade é extremamente benéfica, pois é possível “abrir o leque do conhecimento”, mesmo depois de tantos anos. Ele está envolvido com a plantação desde a juventude. “Cuidar do solo é o nosso maior patrimônio”, conclui.

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