A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Teutônia encaminhou ao Conselho Municipal de Trânsito um conjunto de demandas de associados relacionadas à dificuldade de estacionamento em áreas de maior fluxo comercial do município. A iniciativa surgiu após manifestações de empresários e a realização de uma pesquisa pontual nas ruas Capitão Schneider e Major Bandeira.
O levantamento, realizado entre 26 e 30 de setembro de 2025, contou com a participação de 19 das 26 empresas associadas localizadas na Rua Capitão Schneider e resultou em um compilado de sugestões para ampliar a rotatividade de vagas e reduzir a pressão por estacionamento nas regiões comerciais.
Entre as propostas apresentadas estão o estudo de terrenos públicos e privados próximos que possam ser adaptados como bolsões de estacionamento, com possível incentivo do poder público; a avaliação específica do trecho da Rua Major Bandeira — nas imediações da Caixa Econômica Federal e do hospital — para adoção de um sistema rotativo de curta permanência (“pisca-alerta”); além de campanhas de conscientização para que proprietários e funcionários utilizem vias laterais, sem comércio, para estacionar. Também foi sugerida a criação de uma comissão de estudo com participação da Prefeitura, empresas, órgãos de fiscalização e da própria CIC.
O representante da entidade no Conselho, Diogo Fernando Dickel, apresentou os resultados do levantamento e os principais pontos levantados pelos lojistas durante a reunião do colegiado realizada em 8 de outubro.
Na ocasião, o Conselho registrou que, por enquanto, há entendimento com a Brigada Militar, responsável pela fiscalização, para não ampliar áreas de estacionamento rotativo devido à limitação de efetivo. O subsecretário de Planejamento, Mobilidade Urbana e Segurança Pública, Marco Antônio Franck, informou que a recente contratação de um engenheiro de tráfego visa elaborar alternativas que serão debatidas com a população em assembleias públicas, iniciando pela análise de um novo modelo de estacionamento nas áreas de maior movimento.
Segundo o vice-presidente do Comércio da CIC, Robson Luis de Souza, a entidade continuará ouvindo os associados e contribuindo com o poder público na busca por soluções que aliem mobilidade, segurança e desenvolvimento econômico.
