Foi a abundância de roedores enormes e fofos que deu origem ao nome do território: Linha Capivara. No entanto, com a caça e as intervenções humanas nas margens do arroio Boa Vista, a população destes animais reduziu consideravelmente nos últimos anos.
Cortada pelo ERS-419, a localidade conecta o Bairro Boa Vista a Linha Pontes Filho. Conforme o escritor e historiador Guido Lang, na original planta da Colônia Teutônia não existia Linha Capivara, ela foi desmembrada da Linha Frank. Sua colonização ocorreu entre 1868 e 1872.
A comunidade conta com diversos atrativos. Um dos mais antigos e tradicionais é o Pesque e Pague Stahlhofer. Um local repleto de natureza onde, sob agendamento, também são servidas refeições.
Adiante, do outro lado da rodovia, o Balneário Passo da Capivara. Um espaço sem infraestrutura, mas muito bonito e bastante frequentado no verão.
A propriedade da família Aschebrock, que antigamente era cedida ao Esporte Clube Guarani, hoje também oferece um espaço para lazer e realização de eventos: o Biergarten Aschebrock.
Entre as curiosidades da Linha Capivara, uma visita inusitada. Em 1998, o então governador Antônio Brito esteve na residência da família Fritsch para participar da cerimônia simbólica do “Apagar do Último Lampião no Município de Teutônia”, que celebrava a chegada da energia elétrica em todas as residências do município.
A comunidade, por muitos anos, contou com um educandário
Mas a Linha Capivara ainda tem muitos atrativos e um segredo (que já não é tão secreto assim). Reza a lenda que a família Jasper, antes de deixar o local para se proteger dos maragatos, enterrou suas riquezas nas proximidades da residência.
A casa ainda existe e hoje é propriedade do casal Heliberto e Alice Gehm, que afirmou nunca ter encontrado o tesouro perdido.
Deve ser só uma lenda. Não é, @mrcmallmann? 📜