Estrangeiros que tiverem os pedidos de vistos temporários para os Estados Unidos aceitos terão de pagar uma taxa adicional de US$ 250 (cerca de R$ 1.390) a partir do ano fiscal de 2026. A cobrança, chamada de Visa Integrity Fee, integra o pacote “One Big Beautiful Bill” (um grande e belo projeto, na tradução), sancionado pelo governo de Donald Trump há alguns dias. Será aplicada a vistos de não-imigrantes, como os de turismo (B1/B2), intercâmbio, trabalho temporário e estudos.
Com a mudança, o custo total de um visto poderá ultrapassar os US$ 459 (cerca de R$ 2.500), somando-se aos já existentes US$ 185 da taxa de solicitação (MRV) e US$ 24 do formulário I-94, que registra a entrada no país. Oficialmente, ainda não há uma data para entrada em vigor.
Segundo o governo dos EUA, a Visa Integrity Fee tem como objetivo reforçar a integridade do sistema de imigração e cobrir custos associados à fiscalização de estrangeiros que permanecem além do tempo permitido no país.
Possibilidade de reembolso
Há possibilidade de reembolso da taxa, desde que o visitante cumpra rigorosamente as regras do visto, como não trabalhar ilegalmente, não ultrapassar o período de estadia permitido e retornar ao país de origem em até cinco dias após o fim da validade, ou realizar uma extensão dentro do prazo.
A medida vem sendo criticada por representantes do setor de turismo nos Estados Unidos. Geoff Freeman, presidente da US Travel Association, classificou a nova tarifa como um “imposto autoimposto” sobre visitantes estrangeiros, alertando que a mudança pode afetar negativamente o turismo internacional no país.
