12 de outubro de 2025
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TRAJETÓRIA E PERSPECTIVAS

Evento exalta a presença da Fruki em Paverama e seus reflexos para a economia regional

Direção classificou atual momento como o melhor da história da empresa centenária. Unidade paveramense duplicou a capacidade produtiva da gigante do ramo de bebidas

02/10/2025 | 11:16 Atualização: 02/10/2025 | 22:27
CEO da Fruki, Aline Eggers discorreu sobre passado, presente e futuro da marca
CEO da Fruki, Aline Eggers discorreu sobre passado, presente e futuro da marca

A Fruki Bebidas e a prefeitura de Paverama promoveram evento na noite dessa quarta-feira, 1, para apresentar planos, a trajetória da empresa e as características da planta industrial localizada no município. O encontro ocorreu na Assempa, com presença de autoridades locais, empresários e comunidade em geral.

A importância da unidade paveramense para o presente e o futuro da Fruki, bem como os impactos e benefícios para toda a comunidade regional, foram temas abordados pela CEO Aline Eggers. Durante a apresentação, foram destacados números que reforçam a dimensão e a relevância da Fruki no mercado.

A empresa reúne sete marcas em seu portfólio, conta com 11 centros de distribuição e mais de 25 mil clientes atendidos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Com 1,3 mil profissionais, a companhia é certificada pelo selo Great Place to Work e, em 2023, alcançou receita bruta de R$ 843 milhões, consolidando-se como uma das principais indústrias de bebidas da região Sul.

Capacidade produtiva duplicada

Em entrevista à imprensa, Aline classificou este como o melhor momento da história da Fruki. “Uma vantagem é que hoje nós temos duas plantas e uma capacidade de produzir que se tornou o dobro do que nós tínhamos. A planta de Paverama dobrou a nossa capacidade produtiva”, afirmou. O crescimento no primeiro semestre deste ano foi de cerca de 28% em faturamento no Rio Grande do Sul; e em Santa Catarina, de 52%. 

“É um crescimento bastante expressivo da nossa empresa e ele se deve muito ao fato de nós termos essa planta aqui em Paverama”, ressaltou. De acordo com a diretora, recentemente a unidade recebeu um amplo investimento para a construção de mais um pavilhão de 14 mil metros quadrados, onde foi instalada uma nova linha, que começou a produzir em agosto. “Essa já é a segunda linha da Fruki de Paverama e deve acontecer muita coisa boa ainda em breve”.

Atividade ocorreu na Assempa, com presença de autoridades locais, empresários e comunidade em geral

Acerca dos reflexos para a economia local, Aline Eggers cita a contratação de pessoas, não apenas de Paverama, mas das cidades do entorno, e a geração de ICMS, que pode se transformar, em benefícios para áreas diversas, como saúde, educação e infraestrutura. Outro ponto que ela frisa é a atração de outros negócios para a microrregião.

A respeito do objetivo do evento dessa quarta à noite, a CEO reforçou que a empresa tem um “olhar muito forte” para as pessoas, seja para a própria equipe, para os clientes, para os consumidores e para a comunidade. “É uma satisfação enorme estar aqui na cidade de Paverama conversando, olho no olho, contando um pouco da nossa trajetória, do que está acontecendo na empresa e dos nossos planos futuros”.

Desenvolvimento

Na abertura do evento, a prefeita de Paverama, Michele Vargas, enalteceu a presença da Fruki no município. “A Fruki representa desenvolvimento econômico, oportunidade de trabalho e de crescimento para a nossa cidade”, afirmou. Segundo ela, a atração desse investimento contou com o empenho de diversas lideranças locais, que precisam ser reconhecidas. 

Origens e legado

Presidente do Conselho Consultivo, Nelson Eggers resgatou trajetória de evolução da marca

A programação contou com a participação do presidente do Conselho Consultivo, Nelson Eggers, que é neto do fundador, Emílio Kirst, e um dos principais responsáveis pela evolução da marca que acumula 101 anos de história. Ele falou sobre as origens e trajetória da antiga fábrica de Bebidas Kirst & Cia, que entrou em funcionamento em 1924, como uma pequena cervejaria em Arroio do Meio, que produzia 200 garrafas por dia.

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