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IMIGRANTE

Exposição de telas retrata trajetória da Imigração Italiana

Obras podem ser visitadas no Ginásio Municipal até o dia 23 e destacam aspectos da colonização no município, estado e a nível nacional

13/05/2025 | 13:59 Atualização: 14/05/2025 | 10:30
Uma das obras de Gelson destaca a arquitetura típica de uma residência em Daltro Filho
Uma das obras de Gelson destaca a arquitetura típica de uma residência em Daltro Filho

O ano de 2025 marca a passagem dos 150 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul. Em 20 de maio de 1875, os primeiros imigrantes chegaram ao território de Nova Milano, hoje distrito de Farroupilha, na Serra. Pouco mais de um ano antes, o navio La Sofia atracou no Porto de Vitória, no Espírito Santo. Já em Imigrante a movimentação ocorreu em Daltro Filho, a partir do deslocamento de grupos oriundos da  Colônia Conde D’Eu, que pertencia a Garibaldi.

Para celebrar as datas e também os 37 anos de emancipação, o município sedia a exposição cultural  e social  “Os 150 anos da Imigração Italiana em Imigrante, no Rio Grande do Sul e no Brasil”. Por meio de telas, pintadas a mão com tinta acrílica e a óleo, por exemplo, os artistas plásticos Elisandro de Lima Pedroso e Gelson Almir Marmitt retratam a trajetória e os costumes dos desbravadores. Ambos possuem mais de 30 anos de experiência, com ampla atuação no Vale do Taquari e presenças constantes em atividades do segmento dentro, tanto no Brasil quanto no exterior. 

Expostas desde o dia 8, as obras podem ser visitadas diariamente até 23 de maio, das 7h30min às 11h30min, no Ginásio Municipal. Não há cobrança de ingresso. Entre temas retratados, estão a contribuição dos imigrantes no desenvolvimento econômico e cultural do  município, estado e país, especialmente em áreas como agricultura, indústria, comércio, gastronomia e arquitetura.  Gelson e Elisandro enfatizam que as construções são os principais exemplos da colonização em Imigrante. 

No município, assim como em outras cidades, diversas casas são compostas por grandes porões e sótãos. Nesses locais, respectivamente, serviam de depósito e cantina, bem como de estoque para cereais e mantimentos. A cozinha era erguida afastada do restante da residência, a fim de evitar incêndios. Um dos prédios retratados é o Convento São Boaventura, localizado no berço da influência italiana local. 

Pintada por Elisandro, tela retrata o Convento São Boaventura

Uma das obras de Gelson destaca a arquitetura típica de uma residência em Daltro Filho

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