Lideranças regionais, representantes do setor produtivo e seis deputados de diferentes siglas participaram, nesta sexta-feira, 27, de um Fórum Técnico para debater o panorama referente ao Bloco 2 do plano de concessão. O evento foi promovido pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), no Palácio do Comércio, em Porto Alegre.
Em pauta, a necessidade de revisão da proposta apresentada pelo Governo do Estado. Houve o consenso de que o projeto não atende a todos, tampouco pode ser considerado bom. “O que foi apresentado agora tira do Estado toda a competitividade e repete os problemas das concessões mal feitas, como a ferroviária, por exemplo, por mais 30 anos”, afirma o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.
Próximo passo
Previsto para ser apresentado durante essa reunião, o estudo detalhado sobre o fluxo de veículos em sete pontos de rodovias do Bloco 2, entre elas a RSC-453, entre Estrela e Teutônia, atrasou em função das chuvas. O trabalho coube à empresa Gnoatto Botoni Engenharia e Consultoria, contratada pelo grupo técnico da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT).
Desta forma, foi estabelecido que um novo encontro será realizado na próxima semana, tanto para demonstrar os resultados do levantamento, bem como promover mais debates. Nele, deverão constar elementos que sustentem a redução do valor por quilômetro rodado, inicialmente previsto em R$ 0,19, conforme sugestão do Estado.
Segundo o vice-presidente regional da Federasul n0 Vale do Taquari, Ivandro Rosa, a região participa ativamente das discussões por entender o valor desse assunto, pois “a região é tão carente de investimentos e de processos mais eficientes”. Nesse sentido, lembra a concessão da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que está vigente e não atend
Vice-presidente regional da Federasul, Ivandro Carlos Rosa.
e às expectativas.
