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SABEDORIA E FÉ

Gratidão, o doce fruto da fé!

Opinião de Gilciney Tetzner, pastor e gerente editorial da Editora Sinodal

Por: Pastor Gilciney Tetzner

31/10/2024 | 15:43 Atualização: 05/03/2025 | 14:16

Uma das histórias mais conhecidas dos evangelhos é a cura dos dez leprosos (Lucas 17.11-19). Jesus estava a caminho de Jerusalém, quando dez pessoas com lepra clamaram por cura. Seu pedido foi ouvido e Jesus as curou. Uma delas jogou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. A história termina com Jesus perguntando: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os outros nove? Levante-se e vá. Os dez foram curados da terrível doença, mas só um voltou glorificando a Deus e só ele ouviu as palavras de Jesus: a sua fé salvou você. Todos foram curados fisicamente, mas só este ficou curado pela raiz. Quem não é capaz de agradecer tem ainda algo de enfermo em seu interior!

Para Henri Nouwen, a gratidão integra a vida toda: o bom e o ruim, o júbilo e o sofrimento, o belo e o feio, o sagrado e o que não é tão sagrado. Ele diz: “Só seremos pessoas verdadeiramente gratas quando pudermos agradecer por todas as coisas que nos conduziram até o presente momento”.

Gosto de entender a gratidão como o doce fruto da fé. O amor é fruto da fé, o servir é fruto da fé, a esperança é fruto da fé. Mas a gratidão é o fruto mais doce. Isso porque ela nos leva a receber a vida como dádiva, como um presente. Ela nos faz felizes com as grandes conquistas da vida, mas também o que há de mais simples e singelo. Tomás de Aquino, certa vez, disse: Sejamos gratos às pessoas que nos proporcionam felicidade; são elas os adoráveis jardineiros que fazem florir a alma. Pelo que você gostaria de agradecer hoje?

Pastor Gilciney Tetzner
Gerente editorial da Editora Sinodal – São Leopoldo

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