A imigração alemã deixou um legado cultural em vários países, como no Brasil, regiões sul e sudeste, principalmente, Argentina, Paraguai, Estados Unidos, entre outros. Este legado está presente em vários aspectos, como na arquitetura, na música, na dança, no canto coral, na culinária, e, principalmente, na forma de organizar as comunidades com a presença da escola, da igreja e do cemitério. Falando em culinária, quem não tem saudades do assado de porco no forno à lenha feito pela mãe ou avós lá na década de 1970? Ou das deliciosas cucas com receitas passadas de geração em geração até hoje? Ah, e como as cervejas artesanais cresceram! Será que chegaremos ao ponto de cada cidade ter a sua marca, como acontece na Alemanha?
Na música então, não precisamos ir longe, pois, o nosso Vale está repleto de exemplos. Comecemos pelos instrumentos: o acordeon, o bandoneon, os instrumentos de cordas e sopros, todos vieram com nossos antepassados que não abriram mão das polcas e valsas, que animam até hoje os tradicionais bailes de kerb e oktoberfest.
Na dança, grupos folclóricos se formaram, enaltecendo cada história por trás das coreografias. E como são lindos os trajes usados pelos dançarinos de todas as idades. Na arquitetura, há marcas profundas vistas nas construções das casas e igrejas em inúmeras cidades. Tudo isso exposto são alguns exemplos de legados alemães presentes no dia a dia. Certamente teríamos muitos mais a citar.
Nossos antepassados, quando aqui se instalaram, não abriram mão de seus costumes e nós, parcialmente, conseguimos manter isso vivo
Ajudamos a enriquecer culturalmente o Brasil e outros países, misturando nossa cultura com a italiana, portuguesa, indígena e africana, criando uma identidade cultural única nas regiões onde o povo alemão se instalou. Parabéns a todos que colaboram na preservação cultural de seu povo, passando adiante os hábitos e costumes dos antepassados.
Astor Jair Dalferth Maestro maestroastor@gmail.com
