Dois gols anulados. Mais de 11 minutos de paralisação para análises do Var. Pênalti perdido. Segundo tempo com 61 minutos e no fim, vitória colorada. A estreia do Internacional na 3ª fase da Copa do Brasil contra o Maracanã, do Ceará, foi, no mínimo, “agitada”. Cerca de 16 mil torcedores viram o time misto escalado por Roger Machado pressionar a brava equipe nordestina durante todo o jogo. O goleiro Anthoni foi um espectador de luxo.
O placar poderia ter sido aberto aos 31 minutos. Após cruzamento de Bruna Tabata, Wesley se desvencilhou da marcação e tocou de calcanhar para as redes, surpreendendo o goleiro Rayr. Contudo, o var observou impedimento do meia colorado. Mesmo com intensa pressão, a defesa do Maracanã levou o empate para o intervalo.
Segundo tempo “maluco”
Roger Machado promoveu as entradas de Alan Patrick, Gustavo Prado, Vitinho e do jovem Raykonnen, de apenas 16 anos, cujo nome é uma homenagem ao campeão mundial de Fórmula 1 em 2007, Kimi… Räikkönen. Curiosidades à parte, o primeiro lance de maior envergadura foi o chute de fora da área de Gustavo Prado aos 20 minutos, que tirou tinta do travessão. Aos 29 minutos, Wesley sofreu pênalti e Alan Patrick se prontificou a bater. Foi para a bola e Rayr segurou firme.
Aos 35, a polêmica. Alan Patrick cobrou escanteio na cabeça do garoto Raykkonen, que cabeceou para as redes. Eis então uma longa análise que chegou a 6:40 feita pelo árbitro Bruno Pereira Vasconcelos no Var. De todos os ângulos, a imagem foi confusa e inconclusiva. Mesmo assim, a opção foi pelo toque de mão do atacante colorado.
A redenção veio somente aos 47 minutos, quando Gustavo Prado encheu o pé dentro da área e venceu o Rayr depois de aproveitar rebote oriundo de cabeceio de Wesley no travessão. Foram mais quatro minutos de análise do VAR. Desta vez, com a validação. O Internacional joga pelo empate no dia 22 de maio, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Já o Maracanã terá de vencer por um gol para forçar as penalidades ou dois na classificação direta.