Continuamos juntos no nosso passeio pelo mundo do som, da música, da voz e dos instrumentos. Seguindo a cronologia clássica, hoje falaremos do Barroco, que começa no ano de 1607 e termina com a morte de Johann Sebastian Bach – em 1750.
Esse movimento musical surgiu na Itália e posteriormente se espalhou por toda a Europa. A música barroca é uma música de contrastes, que marcaram o homem da época, tanto artística quanto socialmente.
Outras duas características muito importantes desse período são o assentamento definitivo da “tonalidade e da consciência instrumental” que situará os instrumentos musicais na mesma altura que a voz humana.
O desenvolvimento musical do Barroco incentivou os instrumentistas a se superar e ofereceu ao compositor novas possibilidades até então impensáveis.
Escutem algumas gravações desse período e percebam intérpretes com uma habilidade técnica extraordinária. Esses músicos são conhecidos hoje como virtuosos.
Muitos são os compositores importantes do período barroco: temos Cláudio Monteverde, Dominica Scarlati, Georg Telemann, Antonio Vivaldi e, claro, Johann Sebastian Bach – que ficou conhecido por suas composições excelentes e sua influência sobre os futuros compositores.
Temos também, nesse período, o nascimento da ópera, onde se fundem a música, o teatro e a literatura. E devemos a Claudio Monteverdi a composição da primeira ópera, chamada “Orfeu”.
E, por último, tendo a consciência de que muita informação ficou para trás, destaco as formas musicais mais importantes do barroco: a sonata, a suíte e o concerto grosso.
Seguindo a cronologia clássica, temos o Classicismo, que surgiu como uma nova proposta musical nos anos de 1750. Estilisticamente, as melodias e as harmonias se constroem mais simples, mas, ao mesmo tempo, se incrementa o uso de dinâmicas (ou seja, graus de intensidade/volume do som) e diferentes tipos de tessituras instrumentais.
Os compositores que representam o Classicismo são bem conhecidos de todos. Três deles são alemães, com muita personalidade: Haydn, Mozart e Beethoven. Eles se conheceram, influenciaram-se e aprenderam uns com os outros. Destacamos, neste período, o nascimento da orquestra e também da figura do maestro.
As primeiras orquestras eram formadas, habitualmente, por dois oboés, duas trompas, e as cordas (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos). Não demorou muito e se incorporaram duas flautas, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes e tímpanos.
Outro destaque, Bartolomeu Cristofori, trabalhou na construção de um instrumento de teclas que tivesse a sensibilidade de realizar sons leves e fortes, surgindo assim o piano.