25 de julho de 2025
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SAÚDE EM TEUTÔNIA

Sem acordo com o município, PA+ projeta encerrar atendimentos em 16 de agosto

Informação foi repassada pelo diretor Agnaldo Machado na tarde desta quarta-feira, 23

23/07/2025 | 18:08 Atualização: 23/07/2025 | 18:16
PA+ acumula prejuízos desde o encerramento do convênio com o município | Foto: Sara Ávila
PA+ acumula prejuízos desde o encerramento do convênio com o município | Foto: Sara Ávila

A administração do Pronto Atendimento Ambulatorial Pro Vale, o PA+, confirmou, na tarde dessa quarta-feira, 23, que iniciou a emissão de avisos prévios de 30 dias aos 16 colaboradores da unidade de Teutônia. Com isso, o atendimento deve ser encerrado no dia 16 de agosto.

A informação foi repassada pelo diretor do PA+, Agnaldo Machado, justificando que a atitude se torna necessária, uma vez que o custo fixo mensal para manter o atendimento é de R$ 270 mil a R$ 280 mil. “Vamos completar, no início de agosto, 60 dias sem convênio, totalizando um negativo de R$ 750 mil”, enfatiza.

Agnaldo Machado confirma que houve, há alguns dias, uma nova reunião com o Executivo de Teutônia, mas não houve acordo, e que uma nova conversa ficou de ser agendada. “Não há mais como esperar, precisamos tomar esta atitude para evitar um prejuízo ainda maior”.

O diretor explica que o fluxo necessário para manter o serviço é de 60 a 70 atendimentos ao dia, o que equivaleria a cerca de R$ 330 mil mensais. Informa ainda que o investimento realizado na estrutura é de mais de R$ 2,5 milhões e que diversos outros serviços para a unidade foram planejados, como a própria base de ambulâncias do PA+, que tem centros de atendimento em Estrela e Encantado. “Teutônia é a nossa melhor estrutura. Caso o município nos proponha o valor que necessitamos, certamente vamos seguir com os serviços. O problema é o tempo que está passando e os prejuízos se acumulando”, reitera.

A equipe de trabalhadores do PA+ é composta por atendente de clínica, técnicos de enfermagem, enfermeiros e higienizador. O valor mensal pago aos funcionários soma cerca de R$ 100 mil. O cálculo não inclui médicos da escala, que atualmente são dez profissionais.

O diretor administrativo da entidade, Vagner Machado, confirma que não há viabilidade para manter o atendimento sem um convênio com o município. “Começamos a comunicar os servidores no final da tarde de terça-feira, 22. É muito triste para nós e também para os trabalhadores que recebem a notícias, pois se tratam de famílias envolvidas”, lamenta.

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