Em um mercado cada vez mais competitivo, o nome do profissional tornou-se um ativo valioso. É por meio dele que se constrói reputação, confiança e presença.
No entanto, o que muitos desconhecem é que esse nome, quando utilizado de forma comercial, pode ser registrado por outra pessoa. E, nesse caso, o seu uso, inclusive por quem o carrega, pode ser restringido.
Quando o nome próprio passa a identificar serviços, produtos ou conteúdos profissionais, ele deixa de ser apenas uma identificação pessoal e passa a ter valor econômico. Nesse momento, o nome se transforma em uma marca, e, pela legislação brasileira, a marca pertence a quem realiza o registro primeiro.
Isso significa que, se você utiliza o seu nome como assinatura profissional, mas nunca o registrou, outra pessoa pode fazê-lo antes. E, a partir daí, ter o direito exclusivo de uso.
Em situações mais graves, pode haver até a necessidade de abandonar o nome profissional, alterar perfis, logotipos e materiais de divulgação para evitar o uso indevido de uma marca que agora pertence a outra pessoa.
Pode parecer absurdo, mas essa situação é mais comum do que se imagina. Profissionais liberais, artistas, influenciadores e empreendedores que constroem reputação e credibilidade em torno de um nome acabam perdendo o direito de utilizá-lo por falta de registro. É um erro simples, mas com consequências profundas, especialmente em um tempo em que a identidade profissional é um dos maiores patrimônios de qualquer carreira.
Registrar o nome como marca é uma forma de afirmar: “Esse nome é meu e representa o meu trabalho.” É um ato de proteção e de valorização. Significa reconhecer que o nome carrega história, esforço e reconhecimento, e que merece ser protegido com o mesmo cuidado que se dedica a qualquer outro bem.
No mundo dos negócios, o nome não é apenas um detalhe. Ele é parte essencial do patrimônio de quem empreende e precisa estar juridicamente assegurado para que continue sendo, de fato, seu.