Símbolo da preservação da cultura alemã em Westfália, o Westfälischen Tanzgruppe completa três décadas de trajetória nesta sexta-feira, 11. Para marcar o aniversário, o grupo de danças prepara duas festividades.
As celebrações iniciam no dia 19, com o 1º Jugendtanztreffen – um encontro voltado às categorias mirim e infantojuvenil. A programação inicia pela manhã, às 9h, com um desfile pelo centro de Westfália, partindo da Casa da Oase em direção ao salão da Associação Cultural e Esportiva Fluminense, onde ocorrerão as demais atividades. Ao meio-dia, haverá comercialização de lanches.
O dia será repleto de brincadeiras e danças apresentadas pelo grupo anfitrião e também pelos visitantes. Conforme a coordenadora, Taila Hollmann, até o momento, sete grupos de diferentes municípios – Brochier, Arroio do Meio, Imigrante, Poço das Antas, Teutônia e Paverama – confirmaram presença.
“É uma nova forma de incentivar as crianças da nossa comunidade a sentir orgulho de suas origens e cultivar essa linda cultura”, afirma o presidente, Marques Schlieck. Trata-se do primeiro encontro infantil promovido pelo grupo. O evento será aberto ao público.
Café Colonial
Já no dia 26, a comunidade poderá prestigiar apresentações de todas as categorias na quinta edição do tradicional Café Colonial do Westfälische Tanzgruppe, que também será realizado no salão da Associação Cultural e Esportiva Fluminense, com início às 19h.
Além das danças e da mesa farta, o grupo apresentará um espetáculo teatral inédito. Os ingressos podem ser adquiridos com integrantes das categorias juvenil e oficial. Interessados também podem entrar em contato através das redes sociais do grupo.
Histórico do grupo
O Westfälische Tanzgruppe foi fundado em 1995 a partir da união de interessados em participar de um intercâmbio para a região de Lagenbeck, na Alemanha. Em uma reunião, no dia 11 de julho, o grupo foi oficializado e, a partir daquele dia, passou a realizar ensaios periódicos com o objetivo de se preparar para as apresentações no país europeu.
Em 1997, ocorreu o primeiro intercâmbio. Desde então, outras seis edições já foram realizadas. Nos intervalos entre uma apresentação e outra, os dançarinos aproveitam para visitar países vizinhos, como Bélgica, Holanda, Suíça e França. A última viagem ocorreu em 2024.
“Me sinto orgulhoso por fazer parte de tudo isso”, afirma Schlieck, que integra o grupo há 13 anos. “Graças ao apoio e incentivo dos meu pais, pude crescer com este grupo, que é minha segunda família”.
Hoje, com mais de 80 integrantes, realiza ensaios semanais na Linha Berlim e na Linha Schmidt. Um de seus diferenciais é a dança com sapato de pau realizada por todas as categorias.
“Novos dançarinos sempre são bem-vindos”, ressalta Taila. “Nós queremos envolver o maior número possível de pessoas para que esta cultura seja preservada”.