As bailarinas do grupo de dança Movimentu’s foram destaque no palco do 10º Dança Bom Retiro, que ocorreu entre os dias 28 de maio e 1º de junho. Ao todo, as 170 alunas da instituição – que tem sede em Teutônia e filiais em Paverama e Poço das Antas – conquistaram 30 premiações, superando as edições anteriores.
Com idades a partir de 2 anos, as dançarinas interpretaram 53 diferentes coreografias. O repertório resultou no prêmio de melhor coreógrafa à Raquel Feyh, professora e proprietária da entidade, fundada em 1998. As alunas Karollini Bilhar, 18, e Vitória Brinckmann, 11, receberam o título de melhores bailarinas.
“Me senti muito honrada em receber este prêmio. Sempre ficava olhando as bailarinas nos festivais e sonhava em um dia estar nessa posição”, afirma Vitória, que já dança há mais de cinco anos. “Quando falaram meu nome, senti um misto de emoções dentro de mim. Não sabia se chorava ou se sorria”, completa.
Público recorde
Na edição em que o grupo Movimentu’s atingiu recorde de premiações, o Dança Bom Retiro registrou o maior número de visitantes da história do festival. O evento atraiu cerca de 25 mil pessoas nos três dias de programação.
“Estamos muito impressionadas com a grandeza do festival. Não somente com a estrutura física, mas com a quantidade de grupos participantes e a excelente escolha dos jurados – que, para mim, foi o grande diferencial”, destaca Raquel, que participou das dez edições. “Percebemos uma evolução muito grande e temos muito orgulho de fazer parte desta história”.
Próximos passos
O grupo já se organiza para a próxima competição. No mês de julho, as bailarinas do Movimentu’s se apresentarão, pela segunda vez, no maior festival de dança do mundo, em Joinvelle, Santa Catarina.
A primeira participação ocorreu em 2023, com uma coreografia. Neste ano, três coreografias foram selecionadas. O resultado chegou no dia 15.
“Participamos de uma seletiva com grupos do mundo Inteiro. Tivemos que enviar vídeos, que passaram por uma banca de jurados”, explica Raquel.
“Ter sido selecionadas já faz com que nos sintamos em primeiro lugar, porque é um festival muito difícil, muito competitivo. Estar lá com aqueles grupos imensos, no meio de toda ‘a nata’ da dança, é motivo de muito orgulho”, ressalta a professora.